10 LIVROS DA EDITORA TODAVIA.

09:29:00


Estamos inaugurando (oficialmente) a nossa coluna de editoras. Sempre que possível, irei publicar lançamentos ou indicações de obras das nossas queridas editoras. Hoje, começo com a Todavia, uma das editoras que eu mais amo. 

A Todavia é uma editora de ficção e não-ficção com a finalidade de "encontrar a mais alta ressonância entre leitores e crítica sem abdicar da crença nas obras literárias como a principal ferramenta para a tradução do mundo." Atuando no mercado desde 2016, já trouxe inúmeros títulos premiados e super reconhecidos no mercado literário mundial. Com uma identidade visual única e um catálogo que tem sido favorito de muitos leitores, é uma editora que precisa estar na sua estante. 

Abaixo, você encontra 10 indicações incríveis para você ler a partir de agora: 

A estrangeira, Claudia Durastanti

Filha de pais surdos que se opõem à sensação de isolamento com uma relação tão apaixonada quanto raivosa, a protagonista vive uma infância febril, algo frágil, mas capaz, como uma planta teimosa, de deixar raízes em todos os lugares. Descendente de uma família de imigrantes que trocou a Itália pelos Estados Unidos, ela nasceu no Brooklyn. Mais tarde voltou com a mãe para a aldeia da família na Itália. Adulta, se muda para Londres. Em todos esses lugares, a mesma sensação: a de ser estrangeira. Mas a menina que se tornou adulta não para de traçar novos caminhos migratórios: para o estudo, para a emancipação, para o amor irremediável. A alteridade se torna parte de seu espírito. 

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A vegetariana, Han Kang

Romance perturbador e único, tem sido apontado como um dos livros mais importantes da ficção contemporânea - e uma introdução à fecunda literatura produzida na Coreia do Sul. “Eu tive um sonho”, diz Yeonghye, e desse sonho de sangue e escuros bosques nasce uma recusa radical: deixar de comer, cozinhar e servir carne. É o primeiro estágio de um desapego em três atos, um caminho muito particular de transcendência destrutiva que parece infectar todos à sua volta. A vegetariana tem sido apontado como um dos livros mais importantes da ficção contemporânea. Uma história sobre rebelião, tabu, violência e erotismo escrita com a clareza atordoante das melhores e mais aterradoras fábulas. A tradução, diretamente do coreano, restitui o estranhamento do original.

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Fun Home, Alison Bechdel

Fun Home é um marco dos quadrinhos e das narrativas autobiográficas, além de uma obra-prima sobre sexualidade, relações familiares e literatura. Um labirinto da memória trazido à tona com graça, humor e a força das maiores realizações artísticas. Pouco depois de revelar à família que é lésbica, Alison Bechdel recebe a notícia de que seu pai morreu em circunstâncias que poderiam indicar um suicídio. Nesta aclamada autobiografa em quadrinhos, ela explora a difícil, dolorosa e comovente relação com o pai. A autora retraça também os próprios passos, da criança que cresceu entre os cadáveres da funerária da família à jovem que se encontrou nos livros e na arte. Num trabalho imensamente poderoso e sutil, Bechdel trilha o caminho de sua vida em busca de um pai tão enigmático quanto incontornável.

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O bom filho, You-Jeong Jeong

Jovem nadador com um futuro brilhante, Yu-jin vê sua carreira interrompida pela epilepsia. Numa manhã qualquer desperta sentindo cheiro de sangue. Tudo indica que tenha sofrido um ataque epiléptico, mas, ao percorrer o apartamento, encontra o corpo da mãe. Aos poucos, sua memória vai voltando, e ele lembra de tê-la ouvido chamar seu nome, embora não saiba se ela pedia ajuda ou se tentava salvar a própria vida. Começa assim a busca desesperada para esclarecer o que ocorreu, mas o passado esconde armadilhas mais tenebrosas do que ele pode prever. Fenômeno literário que rendeu à autora o apelido de “Stephen King coreana”, O bom filho é um mergulho no que há de mais sombrio na alma humana.

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A uruguaia, Pedro Mairal

A uruguaia apresenta o argentino Pedro Mairal, um dos narradores mais destacados da nova literatura latino-americana. Este romance divertido e apaixonante sobre afetos, crise conjugal, autoengano e busca pela felicidade mostra, através das peripécias sentimentais de um escritor recém-chegado aos quarenta anos, como devemos enfrentar as promessas que fazemos e não cumprimos e as diferenças entre aquilo que somos e o que realmente gostaríamos de ser. Narrado com leveza e brilhantismo trata de temas como amor e culpa, responsabilidade e libertação pessoal, estabelece de uma vez por todas o talento de Pedro Mairal como um dos nomes de destaque de um novo “boom” da literatura latino-americana.

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Suíte Tóquio, Giovana Madalosso

É uma manhã qualquer quando Maju atravessa a praça ao lado de Cora. Puxando a garota pelo braço, ela passa sorrateiramente pelo exército branco, sobe a avenida, pega um ônibus e desaparece. Exército branco foi o nome que Fernanda, mãe de Cora, deu às babás que todos os dias lotam a praça daquele bairro de classe alta com as crianças de seus patrões. Nos últimos tempos, no entanto, a babá e a filha parecem tão anônimas para Fernanda quanto as outras. Afundada numa crise pessoal, ela demora a perceber que Maju e Cora sumiram sem dar notícias. Ao longo do dia, tudo vai desabando. De um lado, Fernanda lida com o fracasso de seu casamento. Apaixonada por uma diretora com quem trabalhou num projeto cinematográfico, ela deixa a relação com o marido definhar. Quer distância de Cacá, mas conforme os primeiros telefonemas aflitos para a babá vão se transformando em desespero, se vê de novo afundando naquele universo. Enquanto isso, Maju vai até a rodoviária e desaparece num ônibus com Cora. Em meio a motéis imundos e paradas insólitas, põe em ação seu plano, que imediatamente sai do controle. Neste romance pé na estrada, Giovana Madalosso coloca para girar, com força e fluidez, a vida dessas personagens que parecem eternamente em busca ― de ternura, redenção, sexo, qualquer coisa que possa movê-las de onde estão. O sequestro de Cora abala as engrenagens do passado e do presente, do desejo e do ressentimento, e a procura desesperada que se segue é também um doloroso acerto de contas com a vida e as expectativas que construímos. Suíte Tóquio é um romance vertiginoso e tragicômico que fala daquele lugar tênue entre o que as pessoas querem ser e o que de fato são.

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Doramar e odisseia, Itamar Vieira Junior 

Quem se deslumbrou com a maestria narrativa de Torto arado, romance que converteu Itamar Vieira Junior em um dos nomes centrais da nossa literatura contemporânea, vai encontrar neste Doramar ou a odisseia ainda mais motivos para celebrar a ficção do autor. Num diálogo permanente com nossas questões sociais e a tradição literária brasileira, Itamar enfeixa um conjunto de histórias a um só tempo atuais e calcadas na multiplicidade de culturas que formam o país. Lidas na sequência, atestam a vitalidade de um escritor que encontra uma boa parcela de inspiração em personagens que desafiam os limites que lhes foram impostos e abraçam a existência em toda a sua plenitude.

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A Casa, Chico Felitti 

“Quando vi pela primeira vez na tevê o cidadão que se intitulava João de Deus, não hesitei em dizer para minha mulher, ao lado: é bandido.” A frase é do médico Drauzio Varella, no início de 2020. Poucos anos antes, porém, essa franqueza era rara no debate público. João de Deus desfrutava das bênçãos do establishment até que, no fim de 2018, veio a público uma onda de acusações de assédio sexual contra o líder espiritual. Este livro mergulha nessa história, mostrando que ela é ainda mais assustadora. Uma reportagem brilhante, capaz de revelar as entranhas de um líder à brasileira: corrupto e empreendedor, criminoso e carismático, sedutor e profundamente cruel.

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Cartas a uma negra, Françoise Ega

Antilhana, Françoise Ega trabalhava em casas de família em Marselha, na França. Um de seus pequenos prazeres era ler a revista Paris Match, na qual deparou com um texto sobre Carolina Maria de Jesus e seu Quarto de despejo. Identificou-se prontamente. E passou a escrever “cartas” — jamais entregues — à autora brasileira. Cartas a uma negra, publicado postumamente, é um dos documentos literários mais significativos e tocantes sobre a exploração feminina e o racismo no século 20.

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Meu nome era Eileen, Ottessa Moshfegh

Cidadezinha X, Nova Inglaterra, Estados Unidos da América, meados dos anos 1960. Ali cresceu Eileen, a neurótica e imaginativa personagem deste livro. Cinquenta anos depois, ela narra os traumas e as paixões de uma juventude tão implacável quanto sufocante, marcada por eventos que beiram o disparate. Os dias de Eileen nesse gélido subúrbio do nordeste americano ficaram para trás, mas constituem a espinha dorsal de sua existência. Pontuado por um humor sinistro, Meu nome era Eileen é um romance inusitado e brutal, da mesma autora de Meu ano de descanso e relaxamento, que percorre a cartografia de uma formação na suposta terra da liberdade.

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