[RESENHA] NANA #1
março 24, 2019
Olá galera, tudo bem? Hoje vou falar de um mangá que sou completamente fascinada: Nana. Ao todo são 21 volumes com 84 capítulos. Foi um sucesso estrondoso tanto no oriente quanto no ocidente. Até hoje, existem inúmeros fãs que enaltecem esta obra que se expandiu e virou anime, filme e muitos outros produtos culturais. Como uma grande admiradora, só posso dizer: deem uma chance a Nana.
SINOPSE: Nana Komatsu é uma garota do interior com simples objetivos de vida e que se apaixona facilmente à primeira vista. Nana Oosaki é a vocalista de uma banda punk e tem como um de seus objetivos fazer com que sua banda estoure nas paradas. Sonhos tão distintos para duas garotas com o mesmo nome? Descubra o que o destino reserva para as "duas Nanas".
Nana é uma série de mangá shōjo (um tipo de mangá comercializado para um público feminino, normalmente entre 12 anos de idade) escrita e ilustrada por Ai Yazawa, também responsável pelos ótimos Paradise Kiss e Tenshi Nanka Ja Nai. Foi publicada na revista Cookie através da Shueisha, a maior editora do Japão. Ganhou duas adaptações live-action e um anime com 47 episódios pelo estúdio Madhouse. Ele também recebeu ótima recepção da crítica ao longo de seus lançamentos e ganhou em 2002 o prêmio Shogakukan Manga Award, na categoria shōjo.
A princípio a premissa da história parece ser algo simples: duas garotas com um mesmo nome e idade, mas com visões de vidas divergentes se encontram, por acaso, no mesmo vagão de um trem indo em direção a Tóquio, mais especificamente no apartamento 707, no qual ambas irão, futuramente, compartilhar. A partir de então, a vida delas se tornam interligadas e contam com uma série de histórias inusitadas embalada por muita música, descobertas, amadurecimento e uma forte amizade.
Cada uma das delas trazem suas próprias características: Nana Komatsu é aquela garotinha sonhadora e que nos encanta com sua docilidade e ingenuidade natural. Esperando viver com seu namorado, age por impulso (e inconsequência), esperando o seu futuro felizes para sempre, o que a faz ser literalmente, tombada por uma traição, assim questionando suas escolhas. Já Nana Oosaki é o total oposto. Após ser abandonada por sua mãe quando criança e perder sua avó (única ente querida viva) aos 16 anos, passa a viver com seu namorado Ren, guitarrista da banda Black Stone (BLAST), na qual é a vocalista. Mas, após Ren ir para outra banda, ela continua a liderar BLAST e ao completar 20 anos, resolve ir para Tóquio tentar a sorte para alavancar sua carreira.
Neste primeiro volume, fica claro que a troca entre os amigos de cada uma das garotas além de todo o cenário musical japonês são uma das melhores coisas de se acompanhar ao longo das edições, além de se deliciar com estas duas garotas tão diferentes que tornam-se grandes amigas, com uma ligação forte. As situações enfrentadas pelos personagens são tão reais que existe uma grande identificação e talvez isto se desenvolva por conta da idade e os pensamentos e conflitos internos que elas podem ocasionar.
Eu sou apaixonada por mangás, animes e doramas que sejam românticos. Até me desafiei a ler outros tipos de gêneros, onde encontrei Nana. Foi uma surpresa bem-vinda e que está em minha vida há mais de dois anos. O que mais me encanta é a forma como a amizade é retratada. Não existe aquela pincelada feliz e arco-íris, pois é bem aquela fotografia real do cotidiano e da recepção as qualidades e defeitos que nos complementam. Preciso confessar que já cogitei vê-las como um casal. Mas as amo como amiga. E também sou grande fã do casal Ren e Oosaki né (lindos demais).
A autora adoeceu e o mangá parou em sua 21º edição. Mas em uma entrevista a revista japonesa Rola, ela afirmou que irá continuar e assim finalizar a jornada de nossas Nana's, e pediu desculpas aos fãs por toda a demora. Uma notícia maravilhosa e que aquece o coração dos fãs e admiradores deste mangá que conseguiu se superar e surpreender a cada edição.
A adaptação do mangá foi um sucesso absoluto! Realizada pelo estúdio Madhouse e dirigida por Morio Asaka. Composta por 47 episódios, foi ao ar no Japão entre 5 de abril de 2006 e 27 de março de 2007. O anime foi adaptado até o 12º volume tankōbon. Na sinopse, a história de duas garotas de diferentes personalidades, ambas chamadas Nana, que acabam se tornando amigas “por obra do destino”. Nana Komatsu é uma jovem comum. Gosta de sair para as compras, conversar e namorar. Seu jeito infantil e dependente faz todos a seu redor se aproximarem e se preocuparem. seu sonho e viver com seu namorado e conquistar a tão sonhada independência. Nana Osaki é uma jovem incomum. Seu estilo gótico-punk e beleza a destacam em meio a multidão. Dona de uma voz poderosa vocalista de uma banda de punk-rock, Seu objetivo é se mudar para a capital japonesa e viver de sua música lá.
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OUTRAS INFORMAÇÕES
Origem: Importado.
Editora: VIZ COMMUNICATIONS.
Edição: 2005.
Encadernação: ROCHUR.
Altura: 8,00 cm.
Largura: 4,70 cm.
Comprimento: 0,20 cm
Nº de Páginas: 200
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