[PARA DISCUTIR] Ghost-writer.
abril 28, 2019
Olá queridos, tudo bem? Hoje vamos conversar sobre o profissional ghost-writer, que causa muita polêmica e ao mesmo tempo coloca em foco a discussão sobre o trabalho de autor. O termo significa, em tradução literal, escritor fantasma, podendo ocorrer de três formas: quando ele escreve o livro com base nas informações repassadas pelo autor contratante; quando existe uma co-autoria e quando se necessita de uma pesquisa mais aprofundada. Livros de memórias são mais comuns de terem ghost-writer. Mas e quando ele não é reconhecido por suas ações?
Antes de tudo, é necessário lembrar-se que existe um acordo que garante o direito a este profissional. A creditação vai depender do combinado. Normalmente o seu nome aparece na capa como uma parceria ou nos agradecimentos. Porém, o escritor fantasma também pode optar por não querer aparecer, pois quer garantir privacidade ou algum tipo de distanciamento do meio. Por isso, é importante respeitar o acordo que foi realizado para que todos os envolvidos sejam beneficiados.
O recente caso de Cristiane Serruya
A autora brasileira se envolveu em uma polêmica no início do ano (e que se desenrola até os dias atuais) pois foi acusada de copiar trechos de diversos livros. Ela, que só escreve em inglês, culpou sua ghost-writer pelo ocorrido. Tudo começou quando a autora Courtney Milan de A Guerra da Duquesa, publicou diversos trechos copiados por Serruya em seu blog. Logo após este exposed, outras best-sellers como Tessa Dare, Sarah Maclean e mais recentemente Nora Roberts, também publicaram trechos de suas respectivas obras copiadas. Cristiane continua a negar que não sabia de nada e que tudo é responsabilidade do escritor fantasma contratado e da empresa que ele faz parte, chamada Fiverr. Ao todo foram plagiados 35 livros de 24 autores. Você pode acompanhar os próximos capítulos desta novelona pela tag #copypartecris.
O que deve ficar claro é que o trabalho do ghost-writer é de extrema importância, principalmente para alguém que tem uma ideia e não sabe desenvolver. São profissionais capacitados e que podem apresentar um mundo de possibilidades a quem os contratar, por isso deve existir um bom entrosamento, assim a obra final torna-se ainda mais rica. Reiterando, é importante fazer esta troca de forma contratual e não no famoso boca a boca. Os direitos e deveres devem ser garantidos e com respeito. Em resumo, contratar um ghost-writer não é errado ou algo para sentir vergonha. Pode ser que desta parceria surjam livros que encantem gerações de leitores.
O recente caso de Cristiane Serruya
A autora brasileira se envolveu em uma polêmica no início do ano (e que se desenrola até os dias atuais) pois foi acusada de copiar trechos de diversos livros. Ela, que só escreve em inglês, culpou sua ghost-writer pelo ocorrido. Tudo começou quando a autora Courtney Milan de A Guerra da Duquesa, publicou diversos trechos copiados por Serruya em seu blog. Logo após este exposed, outras best-sellers como Tessa Dare, Sarah Maclean e mais recentemente Nora Roberts, também publicaram trechos de suas respectivas obras copiadas. Cristiane continua a negar que não sabia de nada e que tudo é responsabilidade do escritor fantasma contratado e da empresa que ele faz parte, chamada Fiverr. Ao todo foram plagiados 35 livros de 24 autores. Você pode acompanhar os próximos capítulos desta novelona pela tag #copypartecris.
O que deve ficar claro é que o trabalho do ghost-writer é de extrema importância, principalmente para alguém que tem uma ideia e não sabe desenvolver. São profissionais capacitados e que podem apresentar um mundo de possibilidades a quem os contratar, por isso deve existir um bom entrosamento, assim a obra final torna-se ainda mais rica. Reiterando, é importante fazer esta troca de forma contratual e não no famoso boca a boca. Os direitos e deveres devem ser garantidos e com respeito. Em resumo, contratar um ghost-writer não é errado ou algo para sentir vergonha. Pode ser que desta parceria surjam livros que encantem gerações de leitores.
OUTRAS LEITURAS IMPORTANTES:
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Trilogia Elixir.
Autora: Hillary Duff.
Ghost-writer: Elise Allen.
Com seus dezessete anos, Clea Raymond vem sentindo o brilho dos holofotes desde que nasceu. Filha de um renomado cirurgião e uma importante política, ela se tornou uma talentosa fotojornalista, refugiando-se em um mundo que a permite viajar para diversos lugares exóticos. No entanto, após seu pai ter desaparecido em uma missão humanitária, Clea começa a perceber imagens sinistras e obscuras em suas fotos revelando um belo jovem — um homem que ela nunca viu antes. Quando o destino faz Clea se encontrar com esse homem, ela fica espantada pela conexão forte e instantânea que sente por ele. Conforme se aproximam e se envolvem no mistério do desaparecimento do pai de Clea, eles descobrem a verdade secular por trás dessa intensa ligação. Divididos por um amistoso triângulo amoroso e assombrados por um poderoso segredo que afeta seus destinos, eles embarcam em uma corrida contra o tempo para desvendar seus passados e salvar suas vidas - e seu futuro.
Jogo de espelhos.
Autora: Cara Delevingne.
Ghost-writer: Rowan Coleman.
Naomi, Rose, Leo e Red são adolescentes enfrentando aquela fase em que se relacionar no colégio é tão difícil quanto encarar os próprios problemas. Red tem uma mãe alcoólatra e um pai ausente; o irmão de Leo está na prisão; Rose usa sexo e drogas para mascarar traumas antigos e Naomi se esconde atrás de peruca e maquiagem pesada. Quatro adolescentes tão diferentes viram melhores amigos quando são obrigados a formar uma banda. O que era uma tarefa chata vira a famosa e popular Mirror, Mirror. Através da música, eles encontram um caminho para encarar o mundo de outra forma. Mas tudo desmorona quando Naomi some misteriosamente e é encontrada, dias depois, entre a vida e a morte. O acidente desestrutura a banda e, consequentemente, a vida de todos. A sólida relação de amizade que eles achavam estar construindo tinha uma rachadura, e tudo o que restam são dúvidas e vazios. O que aconteceu com Naomi? Foi um acidente ou um ataque? Por que ela fugiria e deixaria a banda para trás? Por que esconderia segredos dos seus melhores amigos? Para desvendar o mistério por trás dessa história, Red e os amigos entram em uma investigação que vai desenterrar seus próprios segredos obscuros e fazê-los confrontar a diferença entre o que eles realmente são de verdade e a imagem que passam para o mundo.
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Diário de Anne Frank
Autora: Anne Frank.
Ghost-writer: Seu pai, Otto Frank.
O depoimento da pequena Anne Frank, morta pelos nazistas após passar anos escondida no sótão de uma casa em Amsterdã, ainda hoje emociona leitores no mundo inteiro. Seus diário narra os sentimentos, medos e pequenas alegrias de uma menina judia que, com sua família, lutou em vão para sobreviver ao Holocausto.
Lançado em 1947, O Diário de Anne Frank tronou-se um dos maiores sucessos editoriais de todos os tempos. Um livro tocante e importante que conta às novas gerações os horrores da perseguição aos judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
Agora, seis décadas após ter sido escrito, este relato finalmente é publicado na íntegra, com um caderno de fotos e o resgate de trechos que permaneciam inéditos. Uma nova edição que aprofunda e aumenta nossa compreensão da vida e da personalidade dessa menina que se transformou em um dos grandes símbolos da luta contra a opressão e a injustiça. E consagra O Diário de Anne Frank como um dos livros de maior importância do século XX. Uma obra que deve ser lida por todos, para evitar que atrocidades parecidas voltem a acontecer neste mundo.
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Garota Online.
Autora: Zoe (Zoella) Sugg.
Ghost-writer: Siobhan Curham.
Penny tem um segredo. Com o nickname Garota Online, Penny escreve um blog no qual desabafa seus sentimentos mais íntimos sobre amizade, meninos, os dramas do colégio, sua família maluca e os ataques de pânico que começaram a dominar sua vida. Quando as coisas vão de mal a pior, sua família a leva para Nova York, onde ela conhece Noah, um garoto lindo que toca guitarra, e com quem ela parece ter muito em comum. De repente, ela percebe que está se apaixonando — e escreve sobre cada momento dessa história em seu blog, de maneira anônima. Só que Noah também tem um segredo, que ameaça arruinar o disfarce de Penny para sempre.
Imprisoned with the Pharaohs
Autor: Harry Houdini.
Ghost-writer: H.P Lovecraft.
É um conto escrito pelo autor de fantasia americano HP Lovecraft em fevereiro de 1924. Encomendado pelo fundador da Weird Tales e proprietário da JC Henneberg, a narrativa conta um relato ficcional na perspectiva em primeira pessoa de uma suposta experiência do artista de fuga Harry Houdini. Situado em 1910, no Egito, Houdini encontra-se sequestrado por um guia turístico, que se assemelha a um antigo faraó, e jogado em um buraco profundo perto da Grande Esfinge de Gizé. Enquanto tenta encontrar sua saída, ele se depara com uma gigantesca caverna cerimonial e encontra a divindade da vida real que inspirou a construção da Esfinge. Lovecraft aceitou o trabalho por causa do dinheiro que lhe foi oferecido antecipadamente por Henneberg. O resultado foi publicado na edição de maio-junho-julho de 1924 da Weird Tales, embora tenha sido creditado unicamente a Houdini até a reedição de 1939. Apesar do uso de licença artística de Lovecraft, Houdini gostou do conto e os dois homens colaboraram em vários projetos menores antes da morte deste último em 1926. "Aprisionado com os faraós" tem sido sugerido como uma influência inicial.
O Conde de Monte Cristo e Os três Mosqueteiros.
Autor: Alexandre Dumas.
Ghost-writer: Auguste Maquet.
Foi por meio de artigos publicados em parceria com o autor francês Gérard de Nerval, que Maquet conhece Alexandre Dumas Pai, em dezembro de 1838. Começa então a famosa colaboração que coloca em poucos anos Auguste Maquet no caminho da fama. Por falta de pagamento e para recuperar os direitos de autor sobre as obras que escreveu em colaboração, levou Dumas a justiça. Foi chamado a depor diante do Tribunal Civil do Departamento do Sena, do quando das audiências de 20 e 21 de Janeiro de 1858. Foi considerado mero credor mediante a soma de 145.200 francos, pagáveis em onze anos e perdeu o fruto de seu trabalho inestimável ao renunciar à colocação de seu nome ao lado do de Alexandre Dumas em todos os livros que escreveram em conjunto, principalmente os clássciso O Conde de Monte Cristo e Os três Mosqueteiros.
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